sábado, abril 27, 2013

Estou farta
de ser pisada
De escrever
que o amor é uma charada
Farta de juntar palavras
neste papel
curtido
gasto sem sentido
farta de não te ver
farta de ser criança
num mundo
onde não me deixa viver

um dia escrevo outro livro
sem saber qual o tema
Eu sou como uma alma
que se embebeda
com palavras inteiras
pois falo de amor
por enquanto
de dor
de magoa presente
estou triste 
sou a tua vida
inquieta
já não aguento escrever
nada
Estou farta


vejo as tuas fotografias
no meu telemóvel
fomos amantes
e agora amigos/as
está frio...
Mas no entanto estou quente
e me apaixono
Poderei estar perdida de novo
quando íamos para a cama
Tu dizias-me que me amavas 
é verdade admiro-te
Será este o meu único caminho
quando escrevo para ti
E para o MUNDO inteiro
tento ir a raiz das coisas
vejo os dias passarem
E continuo sem controlo
talvez deva fugir para não me repetir
Tem dias que escrevo outro livro

O teu amor
me corta o facebook
Poemas de amizade
dor
Hoje, bebi teu corpo
talvez por ser mulher
Teu perfume
sorriso
corpo
teu feitio
teus olhos me encantam de novo
nesta sala branca
talvez discurso
retrato
de querer levar para a cama
te querer a meu lado
sem fábulas
nem charmes
beijo-te
Porque te adoro
não fujas ainda
Espera mais um bocado
é verdade
Admiro-te...
Difícil entender a vida
quando sinto falta
Não há motivos para não te mar
Para ser feliz
mesmo que tu não me ames
O meu amor não cabe na janela do meu quarto
sabes, quero viver todos os dias
Mas cansa
fácil sentir
sair com outras pessoas
Ainda que te encantes
meu pensamento é saliente
Pois sinto saudades das nossas conversas
de te rires
Dos teus abraços constantes e frios
na minha cama

Sem sentimentos
entre o amor
E a dor
sou brava
Sou FELIZ
mas não Carlos Drummond de Andrade
Não tenho controlo
a minha vontade
É seguir-te
a minha felicidade
Dizer-te que te amo
ímpar
O amor uma conversa que nos deixa loucas
pois não vem em dicionários
Transgride todas as regras da vida
neste tempo
Nada me falta
entre as tuas palavras diversas
Não sou amada
difícil entender a vida


O mundo uma desilusão constante
há livros que nos preenchem o coração
Tal como estas duas estantes
cada dia vivo mais para te dar a minha mão
Quero que sejas a minha inspiração
cada dia me convenço
Sou um desperdício que te ama
que luto por um amor
Que não é meu
pois não tem pernas para existir
Fácil é abraçar
e beijar esses teus olhos castanhos
Cuidado com o que segues 
nos meus livros
Se eu gosto do que escrevo?
talvez sofra de trauma
Não a chamo de poesia
sinto um povo sem sentimentos, vivo
Mas no entanto sou feliz
neste meu livro
Meu amor vive 
assim , aqui
De coragem
de luta
Revelado neste segredo
perdido em teus beijos
Nestas minhas palavras brutas
eu queria falar-te dos sonhos
Queria largar tudo
e no entanto eu me confesso louca
Pois quero todos os minutos
e segundos
Não apenas 1 H
eu exijo um amor de raiz
Aos quadrados
em língua nacional
E racional
já chega de pedras no caminho
Não precisam de gaveta
é urgente
Que o povo não crie ilusão
neste meu livro
É assim que o meu amor vive
desde então