segunda-feira, janeiro 13, 2014

Inquieta
queria lembrar acordada
No entanto escrevo poesia erótica
foda-se
Talvez carência sexual
isto não é normal
Na minha vida
A chuva cai
minha boca seca
Faço rimas
bebo canecas
Tenho fraqueza
não sei se é bom
Não leves mal
não sei se é fome
Ou saudade
lembro-me que posso escrever
Sobre o que me doí na realidade
não é solução
Boca que me beija
me pega
Me puxa
sinto-me invadida
Por um doce
como lambuzar tua boca
Chuva que cai refresca
sentimento louco
Como este meu amor

Um dia eu te mirei
e não estranhei
Senti teu coração fechado
em silêncios
E desabafos
Queria-te cheirar
E sentir borboletas no estômago
seria da roupa que usava
Da luz que me iluminava
com coração triste
Inquieta estou

Quando te cheiro
de manhã Cheiras a banho
Com fragrância de amor
talvez seja egoísta
E louca
por falar de dor
Faço poesia como se fizesse amor
é tipo bichinho
Gracioso
que voa sem asas
Simpatizei contigo
desde de cedo
Nunca morri em teus braços
se não lembrava-me

Surjo bela
com um suave toque
Irradio
felicidade
Magia
cheiro teu perfume
Na minha pele
salto para dentro da mansidão
Que permanece dentro do meu coração
Senti a magnitude
das palavras bonitas
Este íman puxa-me para ti
sinto-me boba
Gosto tanto de ti
como de uma bússola


Mais um dia em nome do silencio
Falo-te  por falar
Acostumei-me a escrever
pois sufoca-me o coração
Talvez te fale numa língua nova
ou talvez não
Eu não nasci para a poesia
e no entanto sinto-me boba