sábado, maio 21, 2016

É um medo
que dá cada vez
Que escrevo sobre ti
talvez seja uma história chata
Não sei por quê
e quando te falo
Apenas me apetece rir
posso andar
E tu não
as vezes o andar longe
Me magoa
ainda que não entendas
Que o amor 
vai
E se esquece
as palavras são malditas
Quando fecho a porta
é a ti 
Que quero ver
e sentir
Desde então
olho para o telemóvel
Em busca da televisão
hoje sinto-me só
E tu não?
é um medo
Que tenho cada vez que penso em ti
Para ti
te dei o amor
Que reparti
para ti
Joguei no ar
o amor colorido
E permitido
colhei as mágoas
Que me fizeram partir
em cada olhar
Te olhei
sem razão
Ou limite
te beijei
Te abracei
mas o meu coração sufocou
E arrefeceu
sem lugar
Para ti
vivo
E sobrevivo a tempos difíceis
pois agora a razão
Que escrevo
te conhecer melhor
Talvez por ser mulher
um dia eu escrevi
De novo uma história
que te comoveu
Que me vez partir
hoje te vejo
Como um sopro vivo
para ti
Eu beijei
o mundo
Sem nunca te dar a minha mão
sem nunca me queimar
Para ti
eu me enamorei
E rio




Na humildade
na sorte do meu amor
Eu me canso
tu não
Apenas vês televisão
e sorris
As vezes vejo que o amor pode ser uma ilusão