sexta-feira, março 10, 2006

Neste mundo
que esquecemos
É dificil encontrar
mas o sonho é tão alto
Verso perdido
a verdade morreu
A saudade fica escondida ou flui
em corpo meu
Luz apagada
não sinto teu coração
Será alma conhecida
livre
Ó apenas amor meu?
por vezes erro com falsidade
Porque não vejo a verdade
porque não sou deus
Neste mundo
que esquecemos
É dificil encontrar
mas o sonho é tão alto
Verso perdido
a verdade morreu
A saudade fica escondida ou flui
em corpo meu
Luz apagada
não sinto teu coração
Será alma conhecida
livre
Ó apenas amor meu?
por vezes erro com falsidade
Porque não vejo a verdade
porque não sou deus
Não sei
nada sinto
Uma vaga memória
sonho
Realidade
não minto
Sem sentido
tudo é nada
Como tu
sem querer
Se em mim tocasses
mas não queres saber
O que posso eu dizer
coisa feliz
Foi-te conhecer
tudo é confuso
Não somos ninguém no mundo
vivemos e
Equecemos também


Não sei

Eu sou inútil
fútil
De corpo e alma
amei
Mas nunca achei
que tinha razão
De fonte seca
fui buscar
O que nunca hei-de ter
perdi a esperança
Porque não credo
ou porque não sei amar
O tempo passou
e eu não me consegui achar
Por ser homem ou mulher
perdi-me em teu olhar
Confuso (a) estou
mentira
Imagina
neste gesto sentido
Descrevo do que vivo
porque sozinha não estou

Quero sentir vaidade
sem ver
Do fundo do coração
sei que te vou perder

Falsidade
obrigada mas não...

Tenho-te porque te sinto
bebi teu pensamento
Neste domingo
porém é dificil admitir

Que sinto algo por ti
não, não minto
Apenas sinto
teu amor assim

Cheguei
quero-te ver
É dificil aceitar
que um dia não te vou ver mais

Mas do que...

Mais do que tudo

é uma sombra

Amar-te

sem amor

Falar-te

perder-te

No horizonte

com dor

Ser original

com ediçao ilimitada

Natural

poesia nasce da palavra

Do verso

da rima

Do que foi o meu amor

um dia


Tudo

Tudo o que escrevo
por vezes metade minto
Porque não a sinto
mas falo de coração
A alma é minha
a magoa da razão

Finda-me
é linda
Séria
quem quer senti-la
Que a lei-a
e não eu

Não quero o infinito
não sou beta
Apenas vivo
num mundo que não é meu

Eu
simbolo da vida
Da escrita
do poema
Do verso
da rima

Eu...

que sinto alegria
Que minto
que não te digo adeus

Eu...

fiquei só um dia

Eu...

Quando nada dizes

Sem querer
se em mim tocasses
Só para dizer
tinha que ser
Sem eu o saber
coisa feliz
Não existe
neste mundo
Quem és ?
que nada dizes?
És feliz?
Vejo-me sem ti
escrevo que é meu
Mas enganado (a) estou


Dor sem gozo
silêncio cercado
Fome, fome
de amor
De pecado


imagina
Passado
anónimo (a)
Frio (a)

o desejado
Gastei tudo o que tinha
e não tinha
Mas não sou teu (a) namorado (a)

Num sonho
que não vejo
Nesta incerteza
que não sinto

Talvez ilusão
nada significa
Um sentimento vivo

o meu coraçao é um mundo
Em que vivo
falo a verdade do que sinto
Sem ti não sei sorrir
pois minto


Há muito que me doí
falar não sei
Mas quando tento
tu não queres saber mais


Ó fome
sem nada
Nada me atrai
ficar aqui parada

Com tantos sonhos que sonhei
Terei um sonho
farei o meu dia
Não tenho saudades

mas também não sinto alegria
A verdade
Talvez sabedoria?

Perco sem nunca ter tido

morrerei sem nunca ter contigo vivído

um dia

Cega a palavra
lenta
Pancada
repetida
Velha como a música
não sei senti-la

Voz vazia
linda
Vida

o dia passou
Parou na incerteza
do teu olhar

E morri um dia...
Agarrei-me a pessoa amada a ti
Procurava ver-te mas não te vi
Ter teu sorriso
Sentir o que não sentias
Porém continuei a escrever
E apreendi a sorrir um dia
Mas o que tu queres ouvir não te digo
Não sei
sinto-me que não sou ninguém
Pois não existo

lembro-me duma ilusão
Vivída
ideia anterior

Perdido (a)
sou algo incerto
Escrito

não fui eu porque não sabia
Porque nada direi
sonhos que tive um dia
Sonhei-os


sinto um desejo
Em tocar em tua boca
beijar teu corpo
Percorrer o infinito

e nada dar para o torto
Eu sou inútil
despi minha alma
Meu corpo

amei-te
Da melhor maneira que soube
a verdade
Tudo o que apreendi

foi amar você

A verdade
nem veio
Nem foi
foi um erro amar-te
Porque a eternidade
passou e mudou



Se eu te beijasse
sem beijar
Beijando-te
e te encontrasse no sonho
Contigo namorando
subindo
E o resto...

Trago-te no perfil
ou proprio (a) perdi
Aquilo que sou

Fria (o)
sou a saudade
Mas não sei como
sem viver
Vivo até ao amanhecer
sem ti meu amor perdido
Não pertenço
não vou ter
Alguma vez a tua glória
escrita em algum livro
Nesta vida
a saudade trago-a comigo