sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Edita-me
na voz do berço
Eu sempre me achei
melhor que todo o mundo
Será melhor dormir
com egoísmo do costume
A minha poesia liberta-me o corpo
pois alcanço o impossível
Hoje tudo parece vago
talvez por ser dia 14 de Fevereiro
Dia dos namorados/as
será que me pedes namoro hoje?
É inútil continuar
sem qualquer beijo teu
Na minha boca assim
Sossega
um dia grito
Que te amo de verdade
quero lá saber
Do que falam a sério


Quase que esgoto a literatura
teus sonhos
Esgotam-me a alma
e eu vivo acima dos periféricos
revendo sinais
Tu que me envias sms
de que medo tens tu afinal
Será que não me amas a sério
podes enganar meio mundo
Mas não a mim

Sem me esconder
os teus olhos me torturam
Até de novo escrever
o teu corpo bate no meu
Sinto carícias
talvez exigência
De devaneio
dizer que o conheço de ti
Gosto
com a verdade me engano

Deixei cair tudo
demasiado depressa
Sonhei
que abria tua boca
E chupava-te a língua
como uma descoberta
É estranho
dizer-te te amo
Sem palavras ou poemas

Tudo é claro
teus lábios
Tuas neuras
elas vão e vêm
Não me largam
na minha cama
Será saudades
ou falta de beleza
Concretamente
não sei do que falas?
Quando te dou a minha mão
salta este monstro de amor
Dispo-me de tudo
das palavras
Das coisas que sinto
porém sinto-te
Dos pedaços
que espalhas sobre mim
Será isto ilusão?
pois não quero sentir

Vontade
até tenho
Entre os raios de sol
Vou adiando
este amor de vendaval
Teu amor caminha em silencio
nesta saudade matinal
Vem eu te quero
bem ou mal
Num jardim secreto
onde ando descalça
Dispo-me de tudo
e das palavras
E magoas
vontade até tenho
Das coisas simples
de te dizer que te amo