quarta-feira, maio 28, 2014

Hoje o telefone tocou
eras tu
Sem motivo
sorriste-me
Estava triste
e fiquei molhada
Não sei o que te dizer
ainda que
Não tenho paciência para ti

Sempre gostei de ti
como queres que fique
Faltam-me as palavras
as tuas palavras são ridículas
E as ausências sentidas

As vezes tenho medo de ti
pois tento não sentir
O que possa existir
sinto-me fraca desvanecer
Sinto saudades no meu corpo
a perderem-se
Quase a morrer
o meu corpo deixa de sentir
De existir
as vezes tenho medo de te ver
Pois meus olhos se fecham