domingo, abril 28, 2013

Ah, corações incalculáveis
inquebráveis
Que sentem frio
quando estão sozinhos
Respira!
bem fundo
E sente o que estou sentindo
profundo o teu corpo
Encima do meu
faz calor
Faz dos meus poemas
um vício mais lindo
Que qualquer amor


Meu olhar se cruzou
dentro do teu sorriso
Que me toca
teu sentimento se molha
Nestas palavras sentidas
por gestos simples
A minha simplicidade
é o meu problema
Ainda que reciproca
esta vida não me completa


Bati embriagada
pela agua
Pelo sono
deitei-me no sofá
A ver um filme
acordei com o teu sms de boa noite
Pelo tombar do teu copo
carpete sujou-se de vinho
E tu dormiste vestido/a
direito/a para a cama
Pela porventura do teu quarto
da tua cama cheia de vida
Teu corpo
encaixou dentro do meu
sozinho/a
Pela tua embriaguez diminutiva
é tão bom teu carinho


Dizes que não sou feliz
doce solidão
Amargo sorriso
reencontro as tuas palavras em todo o meu livro
pois estas te fazem dormir comigo
Talvez fragilidade de menina
mulher
Sinto a tua ausência
no meu medo de criança
A indiferença
choro
E na solidão
saudade doce
Vejo a chuva cair
dentro deste meu aquário
Sou um chocalho de sonhos perdidos
neste tempo invento veneno
Em meus dedos
já eu dizia no meu quinto livro
O mundo é sombrio
e desgovernado!



Peço-te um beijinho
quentinho
doce e feliz
Um brinde a minha vida louca
e insano
Ainda que goste de ti
não tenho a capacidade de sentir
Porque metade das coisas
estão debaixo do meu nariz
Tenho o pensamento frágil
por isso sonho contigo




Peço-te um beijinho
quentinho
doce e feliz
Um brinde a minha vida louca
e insano
Ainda que goste de ti
não tenho a capacidade de sentir
Porque metade das coisas
estão debaixo do meu nariz
Tenho o pensamento frágil
por isso sonho contigo


Talvez sejam apenas devaneios
teus olhos
Me fitam com curiosidade
com surpresa de ser criança
Passado um bocado
voltei ao trabalho
Meu coração tem coisas boas
não só perpétuos sonhos
Quando a minha alma  se apaixona
sinto um desespero
Pelo desconhecido

Olho-te com cumplicidade
e peço-te um beijo doce
Hoje sinto o coração aberto
Para qualquer sonho
sem comentários
Tenho desenhado na minha memória
entre o real e a ilusão
Tenho papel em minha mão
tenho a poesia no computador
dentro do meu quarto
Empoeirados
com alegria e dor
Florescem diariamente
tu que me pedes explicações
Para te calar o raciocínio
e para matar a tua boca seca
De admiração por mim
talvez eu não passe de uma distracção
Em tua vida assim



Tanto mistério
nestas frases
Como posso escrever
se não te tenho do meu lado
Talvez alma
quero teus braços
Pois já não sou nenhuma estudante
pergunto-te
Porque te encantas de mim?
antes de ires para a cama
Olho-te com cumplicidade
e peço-te beijos molhados
Doces
amargos
Mas que me lembrem de ti
sem comentários
Não estamos noivos/as
hoje sinto o coração aberto
Sinto esta chama dentro de mim
tanto mistério
Nesta tua cama branca




tens razão
não chego a nenhuma conclusão
como fiquei sem o meu coração
veio um rapaz e foi-se
talvez excesso de vitalidade
dizer que foi pouco
esta preocupação
estou sentada no chão
com os joelhos dobrados
debaixo preocupo-me
com este sentimento novo
redenção
gostar de ti um pouco
talvez seja abusiva
nesta tua vida
e impossível 
traduzir-te tudo
o meu amor é uma fonte de palavra
tanto mistério
e num original novo
tens razão
para nunca me dares a tua mão

O meu ar
é impregne nado
De uma nova vida
observa
Sinto muito...
teus olhos coloridos
Teus lábios rubros
de quem é a culpa agora
Neste meu livro
não queres falar do assunto
Dizes que estás com a neura
porra estas sempre doente
É pena que não seja de amor
o meu ar renova
As tuas histórias novas
será possível amar-te de novo?
Neste beco longo...

O amor tem 2 Mundos
o da realidade
E o da fantasia
neste silêncio
Ecos suaves se ouvem
talvez sentimento puro
Sucessivas imagens
retratam o teu corpo
Orgulho em volver
o esforço!
Retiro tudo o que te disse até hoje
voltei para a minha própria família
Sou incapaz de te prejudicar
mesmo que não falemos de novo
Eu sou a mesma pessoa de há 1 ano
não possuo nada
Apenas um livro novo