quinta-feira, janeiro 16, 2014

Preciso dizer sim
para não dizer não
Penso continuar a escrever
porque é o que sinto desde então
Que a verdade me engane
seja só coração
Porque a mente
não entende
Quando te digo
te amo e não é ilusão
Talvez seja velha
em entender
Minha paixão assim
Escrevo para respirar de novo
não tenho medo de errar
Nem um pouco
não tenho vocação
Para não gostar de todos

Pois bem falo de mim pouco
porque aposto no amor
E na felicidade
nasci bem
Cometo incidências
sem pudor
Mas não invado teu espaço
vivo a vida como quero

Um dia disseste que não era invasiva
mas era distante
Não me conhecias com poeta
apenas como Catarina Dá Mesquita
Que gostavas de tudo um pouco
o que escrevo
Meu silencio mastigou
esse teu coração
Minha infantilidade
pois bem falo de mim pouco
Essa é a verdade

A minha vida
é um amontoado de palavras inúteis
Estou cansada
desta vida pública
Será que alguém me quer?
não julgues meus poemas
É tudo o que sinto por ti
a minha vida
Não gozo
só não entendo!
Todo o mundo fala
deste amor da treta
Pode parecer arrogância
mas sou objectiva
Não banalizo
as aparências
Pois sou humana
não corro riscos
Escrevo apenas história nova
quantas vezes for preciso
Estou cansada que me digas
que não me amas
Nem como amiga
Não sinto inveja
gosto de tudo o que sou
Portanto se não gostares
escusas de ler
Deixa de coisas
e vive a vida como podes
Sonhos acompanham-te
quando de novo fechares os olhos
Não sinto inveja nem um pouco
Para de me criticares
não te esqueças que sou simples
E que conheço meu amor
meu feitio
E tu o que vês, quando dormes?
lês um bom livro
Amar é dor
e amor
Quem sou?
quando digo que gosto de ti
Mas não é pouco
e te quero comigo

Posso até te escrever
sobre vários corações
Sabes tenho medo
das tuas doidices
Das tuas ilusões


Vivo a vida
como quero
Trabalho todos os dias
não sou hostil
Apenas amiga
imaginária
Viva
e linda
Eterna
amorosa
Não sou arrogante
apenas tenho mau feitio
Muitos defeitos
desisto
Não sou perfeita
mas gosto de quem sou
Vivo a vida
Quando estou contigo
sinto-me confusa
Sim !
hoje pela primeira vez
Fui espontânea
sabes um dia disseste que não era invasiva
E no entanto casaste-te
o que me leva a pensar que não gostavas de mim
Da mesma maneira que eu gosto