sábado, janeiro 15, 2005

Palavras

Este poema
andará perdido
Vezes e vezes
no medo
No tempo
no silêncio
Descrito
isento na fuga
Respiro
por ser teu ou tua
A saudade bate quebrada
em tempo de sangue
Em morte dobrada
no meu quarto
Miséria clara
sem paciência
Desenho para o mundo
nuvem branca
Com cor
rio do vento
Compro casa
mas quando falo contigo
Só o faço de madrugada
pois quando estou contigo
falar não sei