sábado, novembro 23, 2013

Na minha memória
estou perdida
Pois deixas-me confundida
com este teu coração
Que me baralha de novo
as coisas são tangíveis
Quando a sociedade não entende
tu que me enfeitiçaste
Na minha vida estarás para sempre

Fecho os olhos
que a luz já me ofusca
Outros sentidos apuro
gosto de te ter em minha boca
Hoje é sábado
amanha domingo
Vá vem ter comigo
sei que nada é perfeito
E que eu sou louca
teu amor
Não tem forma
apenas existe em mim
O teu amor baralha-me
todos os sentidos

Hoje despertei de braços abertos
a espera de um beijo teu
Sabes quero colo
e carinho teu
Quero-te no meu carro
sem mentiras
Quero contigo namorar todos os dias

Em mim existe
uma espécie de ciúme generalizado
Foste embora sem perceberes
que te amava
Tu que já não sorris para mim
talvez obra acabada

Tudo o que escrevo
guardo na mente
Talvez seja inocente
quando digo
O que nunca disse
para não ser encontrada
Ao pé de ti
hei-se morrer
Exactamente como nasci
longe de ti
E com coração ardente
O amor não se compra
infelizmente
No meu mundo
escondo
O inevitável
a verdade sobre ti mesmo
Só uma pessoa me ama diferente
aqui não é fácil
Tirar-te da cama cedo
nem mesmo que seja para leres meus poemas
Que te roubam a mente
o amor
Uma batata quente

Não preciso de julgar
a tua mente pequena
Apenas falar destes meus poemas
no silencio repito teu nome
Faço votos que me chames de amor
agora e sempre

Antes que morra
escrevo mais um livro
A seu tempo
talvez seja uma mentira pequena
Dizer mal de ti ao mundo
porque te amo de verdade

Engolida pelas incertezas
do que falas
Odeio-te
quando não te calas
Quando sentes meu perfume
não vale a pena dizer que te amo
Pois tu assustas-me

Palavras de uma vida
olho nos olhos e vejo a mentira
No entanto solto um sorriso
talvez retrato da minha alma
Quando estou contigo