domingo, abril 27, 2014

Será que te lembras
um dia 
Verifiquei
que eras o tal
Mas tu não compreendes
pode ser doido
Posso escrever
que me falta ar
Quando caminho
pois a felicidade
Está em tudo
posso sentir
Sem nunca te tocar
sem nunca te ter
Mas continuo 
o amor
É tudo isto uma lufada de ar
que me deixa no chão
A felicidade
foge-nos pelos dedos
Sem contarmos com aquilo que agarramos


Apaguizo o som dos meus pés
repito 
Fico abismada
com tanta dor
As minhas palavras 
te atrapalham
Quando me delicio na tua boca
pois sinto teu beijo doce
Com teu amor
sinto-me intacta
Sem nenhum acidente
pois teu sorriso é puro
E magoa o presente

Realizo um sonho
ao escrever nova história
Num mês
que te vieste embora
Ou em poucas horas
nem se quer fizemos amor
Porém faltou a delicadeza
de um som
Em tua boca
e fora do teu corpo
Não sou fã
agora um pouco de mim
Eu te amo
falo calada
Repito tão vastas palavras
teu corpo branco
Vestido de jasmim
ando na corda branca
Neste domingo assim