Por vezes

Quase que morro

meu peito ruiu

quando de novo te achei

Pois és o amor da minha vida

pelo qual me apaixonei

Prefiro até perder os sentidos

não quero um amor cheio de tédio

Mas um amor que respire

as vezes encubro meu desejo

Neste meu novo livro

pára de sonhar

Olha para a frente

deixa-te caminhar

descalça 

sigo

Não te esqueças de sorrir

tropeço na tua doçura

Neste teu sentimento

e carinho

Tudo tem desfecho

Olho-te nos olhos
e sinto que me desejas
Refilas
argumentas
tudo tem desfecho
no futuro quero-te a sorrir
a beijar a boca
a lamber-me os beiços
e a encontrar-te de novo
Dentro do meu corpo
cheio/a de desejo
Hoje sinto saudades de ti
no meu peito

QUANDO EU OLHO PARA TI

A minha vida começa

no paragrafo a seguir

QUANDO EU OLHO PARA TI

e tu para mim

a paixão não oscila

Apenas mostra medo

talvez até eu seja ciumenta

Eu te amo

mas tu não me amas

Sorrir de novo

Falar contigo

da minha saudade

que muitas vezes me põe triste

Porém meu coração não desiste

de ser feliz outra vez

falar por falar

sorrir de novo

mas cansa

as vezes apenas apetece-me falar

dizer alguma coisa

pois falar de amo não sei

fica complicado

escrever

quando te olho

meus olhos sorriem quando te vejo

deito-te a língua de fora

e no entanto apetece-me roubar-te um beijo

No mundo das palavras

tu me fazes sentir bem

O que eu fiz?

Sempre existe maneira de te ver 

sorrir de novo

Será isto amor frenético

Dizer-te que te amo

E depois

O que eu fiz?

Magoei todo o mundo

Quando disse gosto de ti

Talvez seja sede em te amar

Pois já te conheço de cor

e no entanto não sou feliz

amo-te tanto

que até faz doer meu coração