terça-feira, dezembro 24, 2013

Retomar é difícil
penoso
mas nada é impossível
Nem mesmo este amor
ventoso
Não quero ser árvore
apenas quero criar raízes de verdade
neste meu corpo de mulher




Fujo da felicidade
do que foges tu?
Das memórias
da tua vida
No fundo tenho medo
de não te voltar a ver
Medo de pensar
de escrever
Medo do teu corpo
e do meu de ser mulher
Dizem-me que as palavras são sempre as mesmas

Um dia faço-te uma espera
apanho-te
Roubo-te um beijo doce
estarei em pânico
Doente de amor
talvez por ser inverno
Afinal mentiste-me de novo
o amor uma merda

Tenho saudades
ciúmes
Nem imaginas
que os tenho
Quando fecho a porta a tua procura

É natal
dos ecos do silencio
Que se ecoam pelas ruas
depreende-se a falta de dinheiro
E de amor
num estado de loucura
Que nos embala os passos
imagino presentes
E cabazes
não te atrases
Do fundo do coração
um postal vai a caminho
Com paz, amor 
amizade e carinho
Um pouco de amor
mas não um amor doentio
Simplesmente é Natal
não leves a mal
Parabéns nesta data querida
24 de Dezembro é um dia
Que se lembra toda uma vida





Deixa-me ver sem vergonha
ignoro o que sinto
Quando estou junta a ti
ninguém trai sem querer
Deixa-me ver
um dia enjoamos
Até lá sê revolucionário
preciso que me salves dos fantasmas
É natal 
não leves a mal estes meus poemas


Esfrego a felicidade na cara dos outros
da piedade
Ao escárnio
sou outra
Ao mau dizer
o meu amor sofre se não te ver
Ninguém me atura
neste meu querer
Deixa-me ver-te


Parva ando
pois esfrego felicidade
Quando te vejo ao pé de mim
feliz natal
Tudo de bom para ti
As vezes finjo que te amo
e no entanto adoro-te
Será que só egoísta
sem querer
Gosto muito de ti
de quando mandas mensagem assim