segunda-feira, julho 20, 2015

Cá estou eu analfabeta
junto ao computador
Que me auxilia
nesta rima perfeita
Demasiadas tentativas
tento não lamber teu corpo
Talvez meu vício
dizer que te amo
A ti e ao mundo

Acusas-me de inercia
em colocar teu nome
E te incentivar
meu carinho
Eu que te mato a fome
com este amor doentio
Ilumino meus dedos
te levo para a cama
Todos os dias
com imaginação
Com um copo de vinho
cá estou eu analfabeta
A tentar dormir contigo
Não sei de onde vem toda esta imaginação
apenas escrevo de coração
Na porta dos teus lábios chumbei
acaricio-te a língua
Com um orgasmo
de joelhos
Gritas
matas-me os piolhos
Quando te vejo
ficas húmido /a
Acusas-me de violência
sem respeito
Meu passado te condena
meu presente apenas continua