segunda-feira, junho 20, 2016

Nascer para quê
justificar
Que apenas passamos algumas horas do dia
tristes
Que nos aconchegamos
com as bofetadas que damos
Criamos amizades
gritamos
Somos loucos
não somos humanos
Que tentamos entender
hoje
Tudo me caiu ao chão
como se arrancasse o meu coração
O fígado
o cancro mata-nos
Destrói-nos
corroí-nos a alma
Gostei de te conhecer
as vezes pergunto nascer para quê
Para morrer
dizes que nunca fiz nenhum poema para ti
Pura mentira 
dedico-te todos os meus livros
O amor uma amarga mentira
que nos rouba a alma
E o coração



Teus olhos
cor de mel
Penetrantes
capazes de desvendar
Meus segredos
brilham
No imaginário de ti
criança
Teus sentimentos
me fazem te querer assim
Com o azul do céu enfim
sentei-me e escrevi de novo para ti
Teus olhos parecem mel
pois capricham meus poemas por ti


Olá
lembraste de mim
Talvez as minhas histórias
te comovam assim
Olá
lembraste de mim
Eu gosto de ti
talvez eu tenha encontrado um amor aqui
Toma-me
beija-me
Eu escrevo poesia para ti