segunda-feira, dezembro 09, 2013

Gosto quando gostas de mim
as minhas amigas
Dizem para desistir de ti
porque tu magoas-me a alma
Talvez penso em desistir
penso em frases
E citações
se eu gosto de ser abandonada
Não!
ao contrário do avesso
Quer um mundo novo
com começo
Meio e fim
O amor é uma treta
neste meu novo livro
Pois fala de ti
parei e fiquei novamente criança assim
Gosto quando gostas de mim
A loucura é relativa
quem define o insano
Tem visões nuas
uma pessoa doente
Da mente
nunca está presente
Apenas liga do telemóvel

Desabafar é bom
nem imaginas
Tomei as dores de uma vida
deste teu amor agora
Olá, ontem senti-me frustrada
machucada
Mas adaptei-me
à tua cama
Ao teu peito
agora lavo a cara
E vejo-me de novo ao espelho
desabafar é bom

A loucura de ontem
deixou frustrada 
Ontem estava deprimida
hoje, estou sozinha em casa
Apesar de muitas coisas
acontecerem na minha vida
Hoje, senti saudades tuas
pois não consigo dormir
Nem andar direito
vou ver um filme de amor
A loucura de ontem deixou-me
Hoje queria o óbvio
tédio
Imagino-te
em letras maiúsculas
Com  vírgulas
perigosas
Hoje lamento
o que detesto
Teus olhos pintados
tu que me fazes rir
Tinha que te arranjar um defeito
em teu corpo
Voltando a minha vida de novo
vejo-te franzino/a
Pois trazes contigo toda a felicidade do mundo
sem medo corres
Na loucura de ontem
é óbvio
Não te lembrares de mim



És do tipo vulgar
tens piada
Até me custa a lembrar
o teu humor fantástico
O que escreves
é o que lês
Um sorriso no canto da boca
quero-te ver
Afinal acho que sou um génio
de avareza apaixonada pela vida
Num conto de fadas
de fantasia
Supero tua boca
com um copo de vinho
E mergulho minha língua dentro
fora do contexto
Conheço muita gente
és do tipo vulgar
E tens piada
como tanta gente que passa por mim

Que tolice este silencio
choro
Pieguice
diz-me tu mesmo
A paixão afugenta todo o meu coração doentio

Preciso que me ajudes a esquecer-te
que faças qualquer coisa que veja
Dizes que sou feia e burra
não tenho paciência
Para esta merda tua
olha-me de novo
O que vês?
e repete comigo
Não tenho a mínima ideia
porque estas assim
Teu amor é fodido
talvez seja frívola
Pois esqueci-me
das saudades
Dos atrevidos
que vergonha contar-te minhas histórias
Fazer-te juras de amor
e querer-te comigo
Preciso de ajuda
a esquecer-te


Nada mudou
continuas aldrabar-me
E eu desconfio de ti
toda a tarde
Nada é verdade
nem mesmo esse teu nariz gelado
Acho, que precisas de te achar de novo
neste meu livro
Despacha-te
quando saíres
Deixa o teu amor entrar
dá-me um sinal
Porque à noite deito-me na tua cama
e aqueço-te os lençóis para quando chegares
Sou imaginável
se chegares a Hora certa
Comes o jantar
é verdade reconheço o valor
Do teu sorriso
quando me dizes olá
É a mim que me amas todos os dias
despacha-te
Quando saíres



É loucura muitas coisas acontecerem
quero organizar a minha cabeça
Talvez até tenha um amor bandido
sabes o final da semana até foi fodido
Pois matou todas as saudades que tenho
Eu mesmo
me divirto
Dou risadas
acompanho as tuas brincadeiras descaradas
Enfim, mexes comigo
Baseada nas saudades
quero teus beijinhos quentinhos
Eu mesmo