segunda-feira, março 14, 2005

Vi-te

Vi-te passar logo pela manhã
com uma frescura húmida
Olhei para a rua
vi pétulas de vento
Tão puro tão quente
passei pela terra húmida
Acabei molhada (o)
e acordei a teu lado
Quando o sol abriu
molhei minha língua na tua
Notei que o céu estava azul
porém hoje a noite está fria
Talvez mentira minha ou tua
dizer-te que quando escrevo
Teu sorriso está indo
como um último adeus