sábado, setembro 13, 2014

Vejo o teu olhar
inutilmente espalhado
Como gotas de amor
lágrimas choro
Porque não quero palavras de dor

Fecho os olhos
e vejo teus olhos verdes
Que me sempre fascinaram 
mas prefiro os castanhos 
Belos e brilhantes
aqueles que me apaixonam por ti
Fecho os olhos
e olho-te de novo
Como uma miragem
em teu corpo
Será que posso sonhar de novo
Só o impossível
leio o rascunho posto de lado
Apago a saudade divina
sabor recriado
Que seja tua nesta vida
vida minha pobre com alma banhada
E no entanto sou feliz
sonho com o impossível
E não tenho nada