quinta-feira, maio 28, 2015

Faz tempo
meti férias de mim
De ti
há uma lâmpada que fundiu
Com a minha própria luz
tenho o mundo as costas
E não te tenho ainda assim
faz tempo...
Apenas resta o som do vento
e viro-me do avesso
todos sabem, mas ninguém conta
A minha janela é mágica
quando falo de ti
Neste meu amor da treta
faz tempo
Cada caminho secreto
é paradigma
Que nos leva a um enigma
por causa da sociedade
Sobre a tua mesa
existem versos de verdade
Venha daí o paraíso
O amor chegou cedo demais
e mesmo assim não vivo
Será que devo por meio mundo maluco
e doente
Quem come
cala para sempre
E consente este amor da treta