domingo, setembro 29, 2013

Não me poupes
posso escrever 8 anos
Passam depressa
quero-te te ver
Cala-te
deixa-me ver-te
vira a tua vida do avesso
Será que amas alguém mesmo?

Deixa-me começar
sinto dificuldade de engolir
Teu nome
perdi a esperança
Quando te encontrei
perdido/a
Na sala do cinema
tudo me parece longe
Custa-me dizer teu nome
não vou desistir
Um dia olho para ti
e conto-te a minha vida
Deixa-me dizer
serei forte


Deixa de sentir
partilha
Anda de carro
sê tu
Sei que é difícil 
anda...
Caminha
eu disse-te
A verdade
gosto de ti
Posso trabalhar
posso sonhar
E te desejar
mas nada será como antes
Tu que me fazes fazer-te poemas
tal como penso
Tu que precisas de mim
e do meu amor
Tens tendência
para te ver outra vez
Não sou forte
apenas tento
Não beber
ou fumar
Porque o mundo anda em volta
não há esperança
Para fechar este buraco
de cartas
Que me deixa louco
eu não preciso de falhas
Apenas de carinho
suspiro
Do teu amor

Não fiz nada de errado
apenas amar-te
É o meu sonho
pode a multidão chamar-te nomes
Mas eu preciso de saber
se tu também me amas
Da mesma maneira
louca
Tento esquecer o que não posso ter
tento sentir forças
Para caminhar de novo
Sei que tens a tua vida virada
do avesso
Mas deixa o teu coração de fora
deixa de mentiras
Não chores
não é culpa tua
Preciso de saber
a verdade
Desculpa
não encontro a verdade
Pois a mentira doí em meu corpo
vem sinto-me fraca
Sem forças
sinto-me a cair por este amor louco
Posso estar a milhares de quilómetros
mas preciso de saber
Se me amas agora?
tenho tudo o quis
Estou farta de desculpas
não sou doce
Mas posso pegar em tua mão
e contar-te tudo ao ouvido
Como uma história nova
sei quando for
Vais sentir a minha falta
de falar
Rir
posso até escrever folhas
E mais folhas
mas quando for
Vou