sábado, setembro 07, 2013

quando me tocas
Roubas-me o ar
se te importas
Sabes como é
eu sinto-te
E também me sentes
será isto amor
Ou paixão
eu quero-te
Será que tu também me queres
o quarto está cheio
Preciso descansar
tira roupa
Quero-te sentir
tocar nas tuas mãos
Sentir o coração disparar
deixa-te de tretas
Será que não me vês
o amor não é doce
Nem amargo
apenas instável
Um bocado

As vezes chamas-me de querida
olhas-me nos olhos
E eu apenas te quis a ti
sinto falta de ti
do teu sorriso
Meu coração parece de novo
será que sonhas comigo
Como eu sonho contigo
é bom saber
É bom rir
sinto falta do teu sorriso
Do teu namorar


Quando olho para ti
sinto-me como se perdesse o chão
E a minha alma começasse de novo
não existe tempo
Para escolher palavras novas
cada vez que olho para ti
Sinto-me sem ritmo
ama-me
Por aquilo que sou
não por aquilo que te mostro
Alimenta-me
como um corpo
Que se arrasta
a minha esperança
Ficou retida nos teus beijos
cobre-me
Deixa-me respirar de novo
Parece um sonho
intoxicada com esta minha poesia
Tu que eu adoro
e sonho
Tu que me surpreendes
ao contrário de muitos
As vezes parece ser um sonho
pois não és nada de concreto
Quero-te
junto ao meu coração
Como alguma emoção
deixa-me escrever
Que sem ti
me perco
Hoje arranjei a razão porque te quero ver
brincas comigo
Desde o início
dizes que gostas de mim
Pergunto-te
que história é essa
Que partilhas
o meu coração rebola
Machuca-se
o que queres tu
GUERRA
ou meu amor assim
Procuras conforto
carinho
Larga de tretas
e vai-te embora
Podias dizer
que gostas de mim
Como eu de ti

Viver
por vezes cansa
A alma
meu coração 
Ama-te
serás tu capaz de me mentir
Sinto-me
agarrada a ti
Sinto uma espécie de loucura
de desejo
Sabes desde a primeira vez que te vi
te quis beijar
Mas ainda não pisei limite
por seres tu
As vezes sinto-me sozinha
lutando por este amor de mentira
Que partilho nos meus livros
um dia olhei para ti
E disse-te amo-te
com os olhos
Será que acreditas em mim
cada vez que te olho
Como-te

ATÉ ME PODES TIRAR TUDO
dei-te tudo
O meu amor
a minha magoa
E tu não me deste o teu nome
até posso ser um anjo
Um diabrete
tudo o que escrevo
sinto
Fúria
e medo
Um dia deixarei de viver
nesta mentira
Tenta compreender
a minha alma
As vezes me atrapalha
estes meus pensamentos

Sou frágil
sinto um medo extremo
tu vais ser sempre o meu amor
Por isso respeito-te
junto todo o amor que tenho por ti
Sinto saudades dos beijos 
que te roubei
Saudades de ti
A MINHA HISTÓRIA 
começa na dúvida
Nos meus poemas
que tu lês
apenas te peço um beijo
Que me deixe
com a cabeça louca
e os pés fora de orbita
até me podes contar mentiras irreais
Sinto-te por perto
na doença
Me encontro
é triste
Não saber nada de ti
meu coração chora
E não aguenta mais
talvez seja apenas um brinquedo
Nas tuas mãos de novo
uma recordação
Que não ri 
Sempre que posso
te controlo
E tu fazes o mesmo
se pensas que consegues
Dizes que minto
o que posso eu esperar
Que magoes o mundo
que vivo
Põe o teu trabalho de lado
e ama-me de novo
Põe o coração a trabalhar
não precisas ser rico/a
Apenas que sintas desejo
sou frágil
Respeita isso
sinto uma vontade de existir
Sem nunca te beijar primeiro

Penso em ti
em casa
Ou no trabalho
afirmo
A poesia pode ser uma coisa linda
porém sinto-me a morrer
Pois não sou popular
apenas escrevo que o amor
É uma merda
talvez o envelhecimento
Seja isto
é natural nascermos
Sempre que penso em ti
neste ritmo doído
Que me atravessa o corpo
só sinto desejos
De uma rapariga nova

Agora faz parte de ti
se pensas que é uma fraqueza
Sempre tiveste ao meu lado
noite e dia
Enquanto eu envelhecia