quarta-feira, dezembro 11, 2013

Talvez não seja escritora
mas escrevo
O que os outros tem medo de falar
que o amor mete medo
O problema não é raro
nem conciso
Escrever um novo amor
e largar um velho adormecido
Faz alguns anos que entraste na minha vida

Eu sempre fui de escrever
sobre o amor
Que dou a ler
sobre a fome
Dentro de mim
que me consome louca assim
Talvez estilo livre
meus sonetos
Versos
frio que sinto
Este faz-me sonhar
contigo de novo
Talvez não seja escritora
mas escrevo
O que vou sentindo de novo
este meu amor mata-me o medo
Sabes posso te oferecer meus livros
com poemas criados
Rabiscados
furibundos
Atropelados
posso morrer
Sem nunca te ter a meio lado
posso falar de tudo
Anteontem estavas frustrado/a
te afastavas de tudo
Tendo em conta a tua prioridade
a tua família
Parece-me pouco
faz-me viver de novo

Talvez perdida me encontro
porém respeito teu olhar
Teus namores fracos
sou aquela que gosta do teu sorriso
Mudo
tu que me lês no escuro
E me dispas
contigo escrevo tudo sobre a minha vida
Talvez perdida me encontro


Sentada estou
mexendo os lábios
E a mente
não sou normal
Apenas diferente
escrevo que o amor
É uma piada constante
Não sou aquela que tão louca
irrita
Com que escrevo
mas arranco sorrisos
De meio mundo que não conheço
sem nunca os conhecer direito

Sonhar ou conquistar
eu te desejo com toda a intensidade
Do mundo
deitada sobre a tua sombra
Tão frágil como porcelana
com olhos encantados
Sonho de novo
eu quero mais do que uma mente sábia
Quero um coração de ouro
sonhar ou conquistar
O mundo


Bati  aporta
suada
Exausta
olhei para ti cansada
Sentindo o teu perfume
em volta de mim
Desejando a tua frieza assim
no meu corpo
Se eu pudesse
diria que sou louca por ti
Sim
porque quero sentir
Esse teu perfume na minha cama
ao pé de mim
Será que telefone vai tocar
para eu te ouvir
Quero que tu digas que gostas de mim
Pulsando entre epilepsia
retardada
Findo os dias
escrevo que gosto de ti
Menino/a
misturo a medicação
Quando vejo vultos
e pessoas assim
Eu vou
e dou por mim
Andar
se eu pudesse levava-te
No meu pensamento
de segunda a domingo
Enquanto isso colo o teu sorriso
e vou rindo
Pulsando arritmias
se sou o vento
Não 
apenas taquicardia
Misturado com epilepsia
quem diria que gosto de ti


Ando por amor
escrevo por aperto
No meu coração
está escrito o correcto
Resisto através das cicatrizes
eu escrevo para te convencer
Que gosto de ti
neste meu corpo que chora
Sinto-te nas minhas lágrimas outrora
talvez meu amor seja infinito
Mas não feliz
quando digo-te que te adoro
Mil perdões
tentei suavizar meus leitores
Já algum tempo
que post neste meu blog
Amor da Treta
vida ocupada
Fica o dito pelo não dito
raios me partam o Facebook
Recebo mensagens estranhas
adds de quem não conheço
Não quero adicionar meio mundo
apenas aceito amigos e família
Existem momentos que parecem que não passam
no entanto deixo meio mundo ler
O que sinto por ti
neste meu livro aberto
Mil perdões