quinta-feira, dezembro 26, 2013

Vou deixar de olhar
procurar teu carro novo
Olhar sem disfarçar
e trocar cartas de amor
Se possível
diria-te que sou oposto de tudo
Tu que te foste embora
sem nunca te despedires
De mim
talvez até sejas uma palavra inventada
Meu destino me entristece
dentro e fora do meu corpo
Um dia ainda te vais lembrar de mim
como sempre fizeste
Pois tu adoras-me
mas desististe
Vou deixar de te olhar

Amor novo
veio
Tirou-te da minha vida
como um sopro novo
Imaginei-te na minha vida
mas o destino foi diferente
Depois das palavras frias
mal me levanto
Observo-te e ouso o movimento
sorrindo
E comendo
a ti não te vejo
Amor novo
em tua vida
Casamento
vais sumindo
Enquanto sorris
eu mal me levanto
Vou te deixar ir
sem nunca te dar um beijo
O amor acontece
quando se menos se espera
É cego
sabes o primeiro amor
É para toda a vida
fica no coração
Hoje uma história de amor
amanhã um mistério
Amor verdadeiro permanece
mesmo longe
Tu tens razão
não me pertences
Mas o que sinto
sinto
Teu sorriso já não é o mesmo
pesa esta amizade
Em teus braços
no meu corpo de mulher
É casual
cadê todo o mundo
Que me conhece
Do outro da rua
pois é
Fica o medo de te ver
acho um absurdo
Dar-te de comer
hoje fico sorrindo
Será que me beijas?
Eu sinto
o que não posso sentir
No meio de ti
de te querer
Eu sinto-me viva
mas com falta de abraços
Medo de descobrirem
que te amo
Mas tu não me amas a mim
sinto que te adoro
Sinto que poderia ter dito
quando me perguntaste
Se concordaria
contigo
Não gosto de mudanças
súbitas
Apenas gosto de ti



Vi corações solitários
parei no tempo
Porque estava errada
com a mesma cara
NÃO HÁ MASCARAS
apenas visões
Não há vida
apenas corações
Vi corações solitários
partidos
Meu corpo
é teu
Necessidade de te querer
ó meu deus
Saudade
vontade muita
No meio de ti
juntei-me  a festa
Esqueci-me de mim
pois todas as minhas palavras fugiram assim

Gosto da chuva molhada
em meu rosto fino
Palavras
e mais palavras
Delírios
despidas pelo teu corpo de menino/a
A solidão não é ruim
apenas não dispensa carinhos
Não cobra presenças
talvez apenas precise de enganos
Sono, cadê?
nesta confusão de ideias
Sinto o calor
em meus dedos de mulher
De volta rotina
vejo-te feliz
Casado/a
a vida é  o que é
Uma treta


Fome, fome
até tenho de ti
Sinto falta dos teus abraços
Das tuas palavras esquisitas
do teu sentido alterado
De dizer que gosto de ti
com pré-aviso
O tempo não morre
e a gente não almoça
Meu coração grita
chama por ti
Desculpa esta paixão doentia
gosto de acordar firme
Fome, até tenho
fome de ti