segunda-feira, janeiro 12, 2015

Amo-te
quero-te
Desejo-te
no meu corpo
Alma
e peito
E tu não
me queres a mim
Minha língua morde-te
e derrete-te
De manha até de madrugada
com queijo e goiaba
Eu vou escutar a tua musica
no meu telemóvel
Sabes palavras criam oportunidades
e amizades
Fazem-me evoluir
provocam vínculos
E não são função pública assim
criam velhos hábitos
Livros
minha língua morde-te
De forma invejável
palavras invento
Quando estou morta de cansaço
e tu não me falas a mim
Minha língua morde-te


Sentimentos partilhados
descobri palavras novas
No uso do silencio
percorro teu corpo
Arrastando teu braço
só pelo gozo
Não me largues
envolve-te com o meu fogo
talvez sinta sentimentos partilhados de novo