sexta-feira, março 07, 2014

As minhas palavras
na verdade 
falam arte
sem arte
Riem de coisas
que faço
Delicio-te a ti
e a meio mundo
Afinal trabalho num aeroporto internacional
todos os dias
Procuro coisas novas
como continuar de pé
O amor
é triste
Não tem cura
talvez queiras uma nova história
De viver
as minhas palavras
Fazem-te conhecer-me
na verdade
Rio dos disparates
das conversas da treta
É o que dá
Está chovendo
o sol vem tarde
E eu bebo café
fico sentada no meu quarto
Eu bebo de pé
as vezes o vazio mata
De boca aberta grito , né
não acredito no que vejo
Quem me conheço
gosto do que escrevo
Meu amor
é uma treta
Que ninguém quer
será que um dia
Me encontro contigo
e te dou uma pisada
A igreja é amarga
só perdoa quem quer
Dá trabalho a homem e mulher
ninguém quer
Ninguém responde
porque a vida é o que é
Vagabunda
em qualquer estrada
Em qualquer pé
Inicio
páginas
Escrevo tudo o que te seduz
escolho escrever
Sobre a beleza
nesta minha cruz
Para quê chorar
lágrimas que não consigo esconder
Fico alimentando desculpas
afinal eu posso sorrir
Sem graça
desajeitada
Fico longe
hoje já não é sábado
Apenas feriado
Carnaval
um novo começo
Talvez eu te peça