quinta-feira, outubro 29, 2015

Gente sem fome
sem sorrisos
Procura paraísos
ou corações
Cada sorriso tem função
poeta é sempre poeta
Em contra-mão
gente com fome
É povo sem imaginação
A minha poesia não se explica
sente-se com o pensamento
Baralha muitos corações
atinge meio mundo
Cheira
lambuza
E come quem cala
lava a alma
Talvez atinja a net que já vai mal
Eu quero viajar
livre sem pensar
Em ti e meio mundo
me perder
Me enamorar
de forma a encantar-me
Com a minha poesia
com todo o mundo
Talvez te consiga namorar
ou baralho o pensamento a todo o mundo