quarta-feira, novembro 06, 2013

Um coração
não sei ser talhada
Neste desejo maior
tenho medo
Desta prova de amor
o amor é doce
No meu coração
no povo
Portugal é doentio
com tanto dissabor
Amor sem medo
nestes meus poemas
Só no inverso
digo-te te amo
Quando ninguém me ama
uma alma
Um voo
papel
Teu corpo
um coração amarelo
Não sei quem queres que eu seja
talvez um desejo maior
Leva-me contigo
mas não nesta dor

Escrevo para libertar
e não para parar o cérebro

Cultivada pela ilusão cega
conheço cada detalhe do teu corpo
Espero que hoje me entendas
quando digo te amo
De boca cheia
e mudar não vou
Talvez um vício
um poema
Ou amor
escrevo tudo de novo
A única coisa que sobrevive
a este meu coração de ouro
É a ilusão que vive em mim

Liberdade de escolha
afinal foste escolhido/a
Por um verso de amor
ninguém desconfia
Eu me refugio neste meu vazio
dentro do teu corpo
Nesta minha solidão à toa
talvez seja fantasia
E adereços 
não sofras
Nas tuas curvas salientes
falo de ti
Em mais um livro de amor

No fundo
os detalhes são tolos
Teu amor sufoca-me
é irrelevante
Teu jeito morde
meu corpo andante
Este amor é para tolos
não para românticos


Tenho os olhos encantados por ti
desde que te vi
Talvez armadilha certa
de coração vadio
Ir a teu encontro este domingo
teu cheiro
Teu sorriso
não é fácil falar-te
Talvez no paraíso