sábado, novembro 01, 2014

Tu e eu
somos feitos de escrita
Breve
romancista
Acima de tudo imagino
trazes comigo livros antigos
Não ligues
não me tornes por disponível
Crio o que escrevo
que me deste alma
Talvez até tenha memória selectiva
tem calma
 Com essa tua alma
Nesta tua vida
pois existem feridas
Quem tu pensas enganar quando dizes
que não gostas de mim
Tu e eu
somos farinha do mesmo saco
Perante o telemóvel
desejamos adrenalina
A morte é um dom da vida
talvez te olhe
Com olhos de menina
imune ao teu ego
Continuo sozinha nesta vida
e tu ainda me queres


O amor é uma merda
o sexo uma agressão
Somos como um abismo comum
perante a cegueira
Do telemóvel
dispenso o impensável
Talvez te venda teus olhos cheios de lágrimas
quem tu pensas enganar
Quando não me falas todos os dias