domingo, janeiro 12, 2014

Os apertos por vezes
fazem-nos adormecer
Descalças
sem ténis
Ou sapatos
descrevo calma
Sabonete
e agua
Pego na roupa
e no telemóvel
5ª feira esbarro em ti
Coisa fina
mais um dia
Em nome do silencio adormeci
por vezes acordo com aperto
No coração ou será alma
de não te ter ao pé de mim
Talvez seja amor
claro que tenho medo
Minha alegria
meu espanto
Já sofreu visão libélula
gostava de continuar
Tentando
mas tudo terminou
Agora vivo sonhando 
apenas contigo meu amor

Ao longo do tempo
sinto arrepios loucos
Nos meus cabelos curtos

Ao longo do tempo
sinto arrepios loucos
Nos meus cabelos curtos
enquanto meu corpo arrefece
E reage a um novo mundo
estava pensando de olhos fechados
Sem drama
escrevi novo poema
Sem charme
posso até te amar devagarinho
Entre sangue e suor
misturam-se odores
De nossos corpos quando se juntam
nossa pele repele gemidos
Talvez seja amor
Sou quem contagia o vento
acordo perto de ti
Que a minha maioridade
me reserve segurança
Ao longo do tempo assim


O que escrevo é uma espécie de fome
que largo dentro do teu corpo assim
Porque anseio ir ao teu encontro
minha poesia é rotulada de louca sem controlo
Meus livros até podem ser tristes
amargos e violentos
Meus olhos reflectem um cansaço imenso


Escrevo por necessidade
uma espécie de fome
Que tenho dentro de mim


Sinto a cabeça latejando
quem escolhe caí na solidão
Sem vida
sem poemas soltos

Cuidado com o medo
pois este rouba o sonhos
Há uma diferença entre desistir
e perceber que não dá mais
Tem gente que me perde todos os dias
e ainda não deu conta
Um dia canso-me de ser trouxa
e apreendo a ser fria
Sinto ciúme de tudo e todos
talvez o que eu escreva seja real

Nunca percas o teu lado criança
uma fruta demais apodrece
Estou com raiva porque tu me fazes rir
cuidado com as pessoas mentem
Sorrisos enganam
e palavras iludem na vida
Não basta falar de mim
tenho que inventar ainda

Coisas boas vêem com o tempo
o meu " nada" tem mil e um significados
Doí-te querer abraçar e não poder
aí eu olho para nada
E penso em tudo!

Idade não define maturidade
voltei
As vezes apetece-me pular
gritar
Conter
correr eu sei lá
Mais o quê
ando com vontade mudar meu nome
Com a felicidade
a teu lado
A idade não define maturidade