domingo, maio 11, 2014

Talvez seja infinito
o que peço
E tu não me dás nada
as palavras que escrevo
Viram pó na estrada
da terra nasce
Uma oliveira
um espírito
Uma cara lavada
pois não sei o que possa acontecer
Minha alma
não me deixa para trás
Talvez seja apenas uma pessoa
que lute
Por querer um novo destino
quero que te lembres de mim
É muito mais do que amor
é puro
Arrepio-me toda
gritas
Na existência
pedes-me ajuda
Entre a boca
que me fala
E me dá de comer
eu te olho
Com fome
com fome de ti
A tua língua dá-me de beber
e quando te digo adeus
Fico com sede
sabes, sou curiosa quando escrevo
Que não te conheço
dentro e fora de mim
É muito mais do que amor
Da conotação
ao encanto
Estou feliz
por pensar em ti
Enquanto me lembro
do aroma do teu perfume
No meu nariz
sou tua