terça-feira, janeiro 01, 2013

Sem hábito
nem lugar
Percorria novas distâncias
e buscaria paz
Cheira teu perfume
que me entope o nariz
E me seduz
o teu hálito fresco
E beijaria a tua boca que me leva ao delírio
e me deixava estar
Um dia ainda te vou namorar
enquanto o meu amor existir
Enquanto lês o jornal
porque sinto as tuas mãos no meu corpo
Talvez um dia ainda continues a sonhar
Se eu pudesse voar
levanta-te
Como o vento
de encontro com o ar
Em movimentos
numa nuvem veloz
Com impulso carregado
de amor
Se eu superasse o medo
corria e lutava
Fingia escutava-te
e começaria uma história nova
Se eu pudesse voaria alto
e me perdia no infinito
No meu estilo
num novo começo
Sem habito
pronta para amar


Tu chamas-me de doída
eu dou-te um banho
Dizes que sou divertida
tenho uma fragância
Que te deixa maluca
deverei eu esquecer
Que sou mulher
aprendi muito
Ainda me recordo
nesta verdade
A saudade magoa
é cliche dizer que o meu cerebro
Não tem controlo
talvez consigas pôr cor nisto