quinta-feira, janeiro 02, 2014

Sou grande
cheia de sonhos
De coragem
não tenho medo
Vazia
estou na tua cama
Não me leves a mal
quando gosto de ti
E não é pouco

Gosto de blues
não sou crítica
Apenas inocente
cuidado que te amo
Ando adaptar-me ao meio
não leves a mal
Gosto de ti
e de tanta gente


E não há fraquezas
e memórias
Cheias de altos
e baixos
No caminho
nada será tão bom
Como o último
pensa nisto
Não gosto de rótulos
chocar
Fugir
detesto hipocrisias
Gosto de inovar
e ser feliz
Os meus problemas
delírios
As minhas carências
tomo iniciativa
Com um sorriso no rosto
não choro por coisas banais
Estas perdem o sentido
um dia entenderás os motivos
Porque me colocam rótulos
Não sou fina
apenas sonhadora
Hoje observo o mundo
longe de ti
Espero que entendas assim
virado ao contrário
Me perdi
na verdade
Na importa
pois eu te amo
Poderia escrever um novo livro
no silencio do teu corpo
Tu aconchegas-me
encima de mim
Para sentir o que sinto
hoje só observo

Enquanto uns dormem
outros despertam no silencio
Da mente
sou autora do enredo
Se eu falasse entenderias
o quotidiano
Hoje observo o mundo
poderia escrever um novo livro


Amor
para mim é piada
Simples
vazia
Coisas
o mundo inteiro acorda
E tu dormes na minha cama
desde domingo
Porque me adoras
a chuva caí lá fora
Bate forte na janela
que não me deixa dormir
De forma tranquila
passo a minha mão sobre a tua quentinha



Sem sonho ou história
caminho preocupada
Com memórias vivas
Senti um aperto
forte
Pontual
vinha com intenção
De me destruir
Era o meu fim
uma escuridão silenciosa
Dolorosa
e vazia
Com falta de tinta
e doce
Gritei alto
ri
E perdi-me
no teu corpo
Frio
o que mais posso dizer
Que me obrigas a viver sozinha