segunda-feira, junho 12, 2006

Saudade de um tempo parado
dum céu incoberto
Dum coração esquecido
no peito repetido
Saudade tua
sem contigo ter vivído
Amigo (a)
talvez o faça mal
Escrevendo o que me vai na alma
desejo-te sorte
Mas não a tua morte
pois quero-te afinal
Talvez coração partido
caminho sobre a areia
Molhos os pés
alcanço o mar
Dizem que os poemas não morrem
quando tudo acaba
Vivo de lembranças todos os dias
mas saceio por te ver
Abri minha alma
para te conhecer
Trato da saudade
falo-te em confidências
deixa-me conhecer?

De tanto fazer nada
nunca terei nada
De tanto fazer tudo
nunca serei como tu
De tanto escrever
nunca publicarei nada
E perdarei tudo

Penso logo existo
bebo-te logo desisto
Pois não te tenho
sou o contrário de ti

O calendário das tristezas
o calor da verdade
Da vida
mesmo que não pareça...