sábado, julho 15, 2006

Ninguém lê o que escrevo, nem ouve o que digo...

Se eu desaparecer numa tempestade
apreenderei a respeitar
Não consigo falar com ninguem
que me entenda e as vezes este sentimento mata-me
Aos poucos, não há ninguem que me ame
a vida é tão vazia
Verdade por vezes magoa
sem alegria, não sinto vida ao pé de mim
Sinto esta coisa de doídos que me queima até ao fim
alguem que diga que é meu / minha
Não consigo descobrir ninguem que gosto de mim
alguem que segure a minha mão
Que me dê carrinho
pode ser meu amigo (a)
Apenas que sinta alegria
sem vergonha
Que não estrague o destino
sinto-me aqui afogar-me nas palavras
Sem razão
sentimento estranho este que tenho no coração
Encontra-me alguem que gosto de mim
como eu de ti
Será que não há ninguem
apenas mentiras tuas assim
Honestidade
é tudo o que eu quero assim
Sempre mais
se me afogar nestas emoções
Viverei até a eternidade
alguém em quem acreditar jamais
Talvez não encontre mais ninguem
viverei louca até ao fim
Alguem que compreenda
que o amor doí
Na alegria e na tristeza
sentimento que corroí
Não quero amar assim
nem mesmo a ti



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