sexta-feira, maio 19, 2006

Talvez

Talvez embriagada (o)
no teu perfume
Num calice de vinho
bebo tua boca
Com hálito a lúxuria
no verão sinto-te
Ternura nos teus lábios lindos
pecorro tua língua afiada
Onde vejo e desejo
em forma de saudade
Estalo a língua
mas não te vejo de verdade
Lambo-te com os lábios
talvez verso
Poesia
uma nota de musica
Palavras minhas
errar é humano
E este silencio ausente
terminal
A vida
é uma infancia
Perdida
na minha palma da mão

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