segunda-feira, maio 29, 2006

Ser

Ser cego (a)
apenas ideias
Mesmo que fossem diferentes
nunca inventei felicidade
Porque esta não existe
apenas momentos
Brincas
falas comigo mais uma vez
Pregador de mentiras
com a verdade não sabes tu viver
Guardas no caixote anos de vida
Tanta diferença
tanta injustiça
Aceito-a
diz-te alguma coisa
Sou indiferente
tenho consciência
Pois vivo num mundo que não é livre
mas que conheço de côr
Sei que também não sou real
ideias da vida
Dum amor banal
palavras para quê?
Admirei-te pelo que és
pelo que vejo em meus versos
Desejo-te
não me impede
Pois não procuro nada
mais uma vez amei
E me enganei porque não fui amado (a)

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