segunda-feira, abril 25, 2005

Viver no Restelo

Eu vou em frente
trabalhando
Como uma louca (o)
enquanto não durmo
Respiro
vivo a vida
Talvez acreditando
que nada é impossível
Sigo em frente
trepo o muro
Altero o rumo
levanto-me de madrugada
Ainda em noite avançada
moro na casa que não é minha
Com grandes divisões
levo alí meus sonhos
De riqueza e azuis
até um dia
Caía da cama que não é minha

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